Que hoje eu quero te falar
Não tem mistério, não
É só teu coração
[Tá bom – Marcelo Camelo]
Não tem mistério, não
É só teu coração
[Tá bom – Marcelo Camelo]
Teu sofá parece guardar histórias. Não fica em pé olhando, vim pra te ouvir. Senta aqui ao lado. Na verdade eu prefiro sentar no chão, combina mais com meu jeito de encontrar palavras. Ah, não, obrigada pelo café. Não bebo. Aceito uma água, muito gelo. É de paz, essa noite. As mesmas estrelas fazem parte do nosso universo, ainda que paralelos. Podemos sê-las. E se você deixar, te ajudo a reparar direito. Abre esses olhos apertados e perceba que cada uma ilumina diferente. Notou? Deixa esse brilho grudar além. A foto do jardim é uma pintura de todos nós. Ironicamente o susto aparece com meros indícios de tempestade. É a vida acontecendo. No meio do caminho, um redemoinho espalha nossas flores. Como fazer para plantá-lo outra vez? A alma sempre está apta a desabrochar. Dizem que lágrimas ajudam a regá-la. A minha ultimamente tem precisado ser molhada. Sim, eu entendo tua forma de falar de sonhos. Te empresto meu guarda-chuva para protegê-los. E gosto de viver errado, de ser errado. Não, não vou adentrar em sofismas. Mais gelo e dois dedos d’água, eu aceito. Obrigada. Acontece que por vezes me perco nesse mundo de exclusividades, onde penetram regras e avessos. Findo me desencontrando. E não me lança esse olhar, eu me perco o tempo todo. Encontrar você no caminho me leva a convidá-lo a ver comigo, veja daqui de baixo. Sabe os que estão lá em cima, donos das suas salas? Estão desorientados. Mal sabem que quando for nossa vez de subir, eles nos enxergarão como o barbudo falou. É que quanto mais nos elevamos, menores parecemos aos olhos daqueles que não sabem voar. Deixe que sejam gigantes, de nada adianta se não tiverem asas e não souberem se encaixar em nossos céus. Te incomoda minha intromissão? Sou parceira nessa tua dança de solidão instantânea. Soa aprazível teu lugar. Tenho o meu também. É o meu mundo só meu, e ninguém ainda soube encontrá-lo. Palavras às vezes parecem insanas, não acha? Creio que pelo excesso de realidade. Agora que você me ouviu, nesse exagero literal que não consegui evitar, vou indo. Se compreendi não sei, mas prefiro que seja assim. Teu sofá gravou minha história também. Estrelas e borboletas fazem parte do agora que sou. Vai pro teu travesseiro e guarda um sonho bom pra mim. Posso deixar a porta aberta? Depois você encosta, ou fecha, só espera um pouco. Não pense que andei ao redor da lua, mas o vento me confidenciou nas entrelinhas que as borboletas estão trazendo de volta pétalas para enfeitar teu quintal. Colore teu jardim. Coloca o sorriso na estante.
Putz!
ResponderExcluirAdorei seu Blog.
E qto selo!
Parabéns!!!!
Bju*
=)
ResponderExcluirvc alterou algumas partes, ou foi impressão minha?!
vc já sabe o que achei desse texto. E agora, bem... vc não pode ver mas estou sorrindo de orelha a orelha.
obrigado pela resposta e pelo carinho...
beijos
q texto fofo!
ResponderExcluir=D
Bjs
meniiiiina, se tu continuar escrevendo assim, vai acabar virando best seller por aí.
ResponderExcluirameeeeeeeei
ah, sobre a falta de tempo, se preocupa não... eu também tô assim Hehheeh
=*
belo dueto, você e o Filipe.
ResponderExcluiraté mais ler.
"Sabe o que ensinou o primeiro pássaro do mundo? Quando o chão sumir debaixo de seus pés, aprenda a voar"
ResponderExcluirAnônimo
Estamos no mesmo barco! Sem tempo p/ dedicar ao blog! Fico tão triste com isso!
Lindo texto!
Beijos!
adorei o 'botar o sorriso na estante'.. =]
ResponderExcluirpoooxa, vai sumir? eu nem posso reclamar, vivo sumindo.. boa sorte ae no q tem q resolver e volta logo!
beijaao
"Deixe que sejam gigantes, de nada adianta se não tiverem asas e não souberem se encaixar em nossos céus."
ResponderExcluirVocê me fez recordar de quando estávamos falando sobre os estudantes de Direito e dos respectivos topetes. Hehehehe!
Mas é assim mesmo, a soberba engana as pessoas e as faz desaprender de voar...
Quanto ao texto por completo, achei muito belo e tem muito a ver com a veia que o Lipão segue, ainda que tudo isso aqui seja demasiadamente você.
O que me veio em mente quanto te li foi que todas essas palavras tão bem colocadas na verdade traduzem o tal da vontade de "estar com". Elas me passam a impressão de pensamento, de estado de alma... e se a personagem realmente estivesse naquele sofá velho, junto à do texto do Lipão, palavras seriam quase que desnecessárias, o estar junto seria muito mais completo em si.
Não quero desvalorizar suas palavras (não me entenda mal), mas é que elas me passaram essa atmosfera do estar, do fazer parte, do ficar ao lado, mas sem precisar dizer nada.
Bjos!
texto mto mto mto bom ao extremo Jaya minha flor...
ResponderExcluirparece que realmente estamos com uma epidemia... todas as meninas com falta de tempo
hunf
mas vc escreve tão bem e vale a pena esperar *-*
beijão chuchu
Que fofo!!
ResponderExcluirBeijão
Jayaa
Sei que foi uma resposta ao texto do Filipe, mas me senti tão dentro das suas palavras. Acabou sendo um presente pra mim também.
ResponderExcluirObrigada!
Beijos.
desculpe a intromissão...li o texto do filipe e vi que tinha um resposta ao texto aqui no seu blog!
ResponderExcluirgostei. gostei muito!pensei em várias coisas... meus pensamentos soltos voaram e chegaram a um ponto ( o de partida,) não que essa seja a interpretação real, mas é o que eu senti, o que meus olhos viram ( ou melhor, o que meus olhos não veem):2 pessoas em uma, a pluralidade que habita em nós... o que torna as vezes dificil a convivencia conosco mesmo, mas com certeza a torna muito mais bonita
=)
parabéns
fran
adorei o texto.
ResponderExcluirouvi uma frase mto interessante essa semana.
"quanto maior a lama, mais ela sofre".
deve ser o o incêndio no céu que só os amantes vêem.
bjos
jaya rox hehe. vou lá ler o felipe. liiiindo o que tu escreveu, liiindo.
ResponderExcluirbj, até a volta.
Eu li o texto de Filipe primeiro, lá vi o link pra sua resposta.. estou em extase.
ResponderExcluirSó minha hermana mesmo pra afzer coisas assim..
"Não pense que andei ao redor da lua, mas o vento me confidenciou nas entrelinhas que as borboletas estão trazendo de volta pétalas para enfeitar teu quintal. Colore teu jardim, e coloca o sorriso na estante." -> li o texto de manhã e pensei nesse trecho o dia todo.
Um beijo hermana linda, amo-te!
"Sim, eu deixo!"
ResponderExcluirÉ que toda vez que vou na minha lista de links do blog e pela milésima vez tu me pergunta: "Deixa eu brincar de ser feliz?"
Meu, que guria insistente, me pergunta isso SEMPRE. Pow, vim de uma vez aqui te responder:
"Sim, caramba, eu deixo!"
Aff... guria chata! (mentira, eu te adoro e te acho legal bagaráleo!)
Bjos, trem gortoso do Ziggão!
...adorei esse texto, Jaya querida. Até porque ele me lembrou certas coisas que andavam esquecidas, como aceitar o convite de um amigo, guardar as mágoas antigas na última gaveta do armário e sempre colocr os sorrisos na estante, de frente pra mim... Um beijão pra ti e até a volta né...
ResponderExcluirTchê, teu texto é ótimo.
ResponderExcluirDesculpe a intromissão, mas não pude passar por aqui, ler, e nem mesmo deixar um vestígio.
Parabéns!
Texto gostoso de ler! Já vou no outro blog fuçar!
ResponderExcluirTá terrivel pra todo mundo essa ano hein? Mas, até que é bom essa correria...
Bjus!
Já estou sentindo sua falta floooooor
ResponderExcluir;* gatinha
Ei Jaya...
ResponderExcluirEu já tinha lido seu texto, mas não tinha tido tempo de comentar!Desculpe!
"Na verdade eu prefiro sentar no chão, combina mais com meu jeito de encontrar palavras."
Maravilhoso seu jeito de escrever.. e é muito bom sentir esse tom de singeleza de ser, tom de conversa franca e livre, tom de reflexão... gostei mto da "sua versão" do sofá velho!hehehe
Saudades de novas postagens..hehehe
Bjim
E eu sumidíssima reapareço hoje.
ResponderExcluirOi, querida Jaya, estava com saudades desse seus cantinho. Comecei a ler o texto e já fui logo imaginando a cena. Princípalmente essa coisa de sentar no chão, sem frescura de sofá e sentir-se à vontade para falar palavras bonitas.
Espero que esteja tudo bem contigo e que volte logo a postar estes seus textos tão cheios de poesia. Faz falta lê-los, sabia?
Um cheiro, Moça!
Que texto lindo Jaya. que profundidade nas palavras. Falaste com sentimento intenso, com amor pulsante e apaziguante.
ResponderExcluirUm texto leve, que mostra um pouco do lado humano que se pode mostrar, dessa experiência transcendental em simples ações e conteplações.
Na verdade fiquei aqui absorto com tanta perfeição nas palavras. E que mensagem linda que soube passar, com naturalidade, talento e muito amor. Um texto que colore a nossa alma, que nos induz ao paraíso e que nos dá asas, e nos permite perceber essa beleza oculta no ser. Definitivamente você se superou minha querida amada Jaya.
Que texto perfeito.
Amei.
;)
ps: volte logo. não machuque meu coração ram. :D