Para a moça-que-se-veste-de-céu.
Me veio como um pedaço solto de poesia que despenca ali, entre as pedras do Recife Antigo. Essa moça. As letras voaram disparadas até mim, e ficaram. Fincaram raízes com uma profundidade que eu pensava nem existir em palavras alheias. Era luz. É muita luz.
Clara sorri vida e se deixa escorrer com toda uma urgência peculiar para dentro de quem a recebe. Ela enxerga alma e se propõe a desatar qualquer nó esquecido. Eu era botão no dia em que a encontrei, e tão logo nos olhamos, tudo desabrochou. Para ela. Para mim. Flores, flores. Uma primavera infinita. Aprendemos a importância de regarmos nossos jardins. Renascer. Com letras, poesias, madrugadas, sinceridades. Clara me ensinou a receber. A doar. A espremer a beleza do agora e admirar des-me-di-da-men-te.
Clareana. Duas em uma. E mais eu, misturando. Batidas. Talvez por isso às vezes eu a queira morando em meus olhos, naqueles momentos onde coisas encantadas me tomam a visão. Para dividir o belo. Para entregar-lhe pedaços dos meus melhores jeitos de sentir. Para me espalhar, da mesma maneira como a poesia-vermelho-fogo dela chega morando em mim, a cada leitura. Palavras que escorrem como um gole de gim, possivelmente com (e)feitos deliciosos. Outras vezes, arisca, arrisca queimar.
Clara-como-a-luz-do-sol. Porque ela faz derreter qualquer um que se submeta a ser estrutura gelada, em seus dias de chama. A moça arde. Derruba retratos em branco. Tem mãos de aquarela. Sabe pintar amor em todas as paredes e colocar o excesso em envelope para ser recheio meu. Nosso.
Clara-passarinha. Sem horários, onde o tempo é sempre o quando. Uma loucura desenhada em nuvens. Uma intensidade sem morada. Um sotaque lindo. Gosto de estrela.
Uma das coisas mais lindas da minha vida, Clara é azul. Azul Clara.
Então, quando tocar uma música na tua porta, Clarinha, abre com teu melhor abraço. Já ensaiei o convite: vim para ouvir o mar ao teu lado.
Agora vai entregar ao mundo esse teumeu exagero. Todo esse nosso amor-demais. E um samba.
Você é um presente.Dos bonitos.
ResponderExcluirEu te amo!
uma seguestão: que termine com qualquer samba sobre a lua... quem sabe "são demais os perigos desta vida"?
ResponderExcluirlindo texto!
..menina, e que presente, me emocionei!... Você, Jaya, é tantos arranjos, tantas palavras e tanta beleza! Nobre esse tal sentimento de amizade, que também me preenche, tenhos os meus e os amo assim, você traduziu com in-ten-si-da-de!!!
ResponderExcluirBeijoo
Que delícia essa sensação azul Clara.
ResponderExcluirCadinho RoCo
Sim, você sempre nos emociona de mais Jaya.!
ResponderExcluirBeijoooos e ótima semana
E o que samba toque na vida das duas,uma melodia eterna..
ResponderExcluirlindo texto jaya.
Adorei as palavras em destaque; muito criativo. Adorei o texto. Bem lírico, poético, espontâneo e azul!
ResponderExcluir"Felicidade aqui
Pode passar e ouvir
E se ela for de samba
Há de querer ficar (...)
Olê, olê, olê, olá...
Tem samba de sobra
Quem sabe sambar,
Que entre na roda,
Que mostre o gingado,
Mas muito cuidado:
Não vale chorar..."
ABRAÇOS!
Sempre bom, ter essas pessoas que nos inspiram poesia ao redor. :)
ResponderExcluirBeijos, Jaya linda. :*
"Vim para ouvir o mar ao teu lado."
ResponderExcluirJaya,
esse teu amor que me faz acreditar em sambas, em tatuagens na alma e em moças lindas como você.
Sopra (se arder) tua vida e jamais abandone Clara.
ClarAzul.
Bjs
Que presente lindo!
ResponderExcluirA Clara deve estar agora mais iluminada ainda... muito lindo, Jaya!
Obrigada pelo comentário mais fofo que vc deixou lá...
ai, você sabe me colorir...
você me faz feliz com essas carinhos em formato de palavra.
um beijo!!
Que delícia, Jaya!
ResponderExcluirUma das declarações mais lindas que já vi!
Ler você é sentir poesia saindo pelos poros, minha linda!
Um beijo e mil sorrisos!
que inveja dessa moça tão doce que ganhou texto da Jaya;
ResponderExcluirpresentão.
Me pareceu um morno canto em silêncio sustenido...
ResponderExcluirTens um lirismo peculiar, lirismo de quem descreve uma talhada de melancia sobre a mesa nua. "- Um dia desses vi sobre a mesa uma talhada de melancia. E, assim sobre a mesa nua, parecia o riso de um louco"...
[Roubei essa imagem da Clarice, bati em tua porta e ta entreguei...]
Brindemos às miudezas, brindemos com canetas!
Beijo, sem etiqueta.
huuuuuuuuuum
ResponderExcluirseria mais bonito se fosse pra mim [inveja]
hihihihihihihihihii
tá, mentirinha, gostei eeee não to sumida, não,deixei um recado p ti jno texto anterior.
eu acho.
é.
Flores ;*
Mundo azul, como lindo! Pessoas azuis, raras. Onde foi que os(as) perdi? Às vezes me aparecem, mas fogem tão rápido, tlvz n sejam msm pra aprisionar. Ainda bem!
ResponderExcluirLindo
Bjo.
Canção do amor maior, sem dúvida.
ResponderExcluirE É VOCÊ QUE ME DEIXA SEM PALAVRAS OK?
Coisa linda, Jaya.
ResponderExcluirAmor é bom demais. É bom ter alguéns pra amar. E alguéns como a Clara deve ser melhor ainda, hein? :)
Lindo.
E, obrigada pela compaixão. Támbém quis rir de mim e ter pena de mim qando soube que iria passar por isso. UHAUAHUAHAUH
beijos.
[suspiros]...
ResponderExcluirObrigada pela visita.
¥
Você tá causando ciúmes nas pessoas, Nega!
ResponderExcluirClaaaaaaara,
Você é linda. =)
Bejo!
Que amizade bonita-de-doer;
ResponderExcluirTuas palavras soam tão sinceras, Jaya, que causam invejinha cá dentro, uma vontade de dizer também.
Beijo bonita *:
"Sabe pintar amor em todas as paredes, e colocar o excesso em envelope para ser recheio meu. Nosso."
ResponderExcluirLindo! E obrigada por tão belo comentário, você é uma fofa!
Beijos pra ti, girassol!
Ciúmes...
ResponderExcluirPois me agradam teus espamos. ;)
ResponderExcluirBeijo, Jaya.
Saudadinha².
Jaya, vc tem o dom da escrita...
ResponderExcluirLindas sempre suas palavras...
É um prazer visitar seu blog...
Bjsssssssss
Tão bom quanto a música!
ResponderExcluirViva o azul.