outras páginas.

Tomara.

Cantaste-me para a loucura;
beijaste-me para a insanidade.

[Sylvia Plath]

Tomara que caia o meu vestido quando teus olhos descerem em meu corpo. Questione o suor da minha pele, derrube beijos nos meus lábios entreabertos, desenhe meus seios em tuas mãos, peça por vagabundagem, estude meus gemidos, arrisque uma mordida, me provoque com teu cheiro, deixe o meu carinho trançar teus cílios, atravesse tuas vontades. Não programe nada.

Prefira as coisas irregulares, diga que me quer, ria da minha falta de habilidade, caia comigo no chão, na vida, nas interrogações. Feche os olhos, menino. Invente alguma música enquanto eu peço uma dose a mais, fale sobre suas horas, finja algum interesse sobre as minhas, esquente, revolte-se, bagunce meus cabelos, me empreste seu travesseiro, deixa eu te proteger. Sejamos doces.

Faça minha bochecha permanecer corada, fale baixinho, me ensine a ir além, mantenha meu copo sempre cheio, não se assuste ao me ver chorar, caminhe descalço em minhas estradas e façamos um brinde aos sentimentos desaparecidos, deixando que nossos peitos explodam coisas lindas ausentes de conceitos. Sorria alguns adjetivos que me arrepiem e deixe que eu te cubra com paredes estruturadas de loucuras antigas.

Pulo, se você pular. Completo tuas frases, durmo no teu abraço, te ensino a caminhar entre as estrelas, a ler minha camisa, a desabotoar meu coração. Diga que não entende meu jeito de fantasiar, abra suas malas, observe meu jeito de chegar, perceba minha maneira de ficar quando você precisar ir. Fica, menino. Esqueça sua voz em meus ouvidos e me queira bem.

Insista. Deite ao meu lado no sofá, delicado, inesperado. Jogue minhas roupas para o alto e me sinta tremer, beije meus medos, meu gosto, meus desejos. Me engole devagar. Diga que está apaixonado, quebre a garrafa de vinho ao me ver confusa, me leve para sua casa, aceite meu convite para sair no meio da noite, com toda aquela chuva. Ao amanhecer, comente sobre ter me achado dentro de um sonho teu.

Deixa cair o sol, se houver lua. Abra a porta do carro e gesticule ao me ter ao seu lado. Solte palavras desconexas, deixe que elas preencham o ambiente, mude a marcha, aceite meus lábios no sinal vermelho, resmungue. Sente comigo na calçada, perceba como fico gelada ao sentir a ternura me invadindo para ser tua, dê um bom motivo para minhas olheiras. Plante uma árvore para mim enquanto despetalo flores pensando em você.

Eu não carrego nada nos braços, menino. Não falo de amor, não sou tão profunda assim, mas tenho uma demência tão poética que me atiro nas letras desmistificando todos os meus cantos, lentamente dissipando o caos. Venha me buscar. Deixa eu subir em tuas costas, sintonizar nossa temperatura, falar de azul e branco, inventar palavras só nossas e colocar nos teus ombros raspas da minha fragilidade. Clareia o meu sorriso, e tudo bem.

Me pegue para você antes que o primeiro foguete parta. Esconda tuas tristezas nos pelos arrepiados dos meus braços, eu seguro. Vivamos de clichês, coisas rasas, ausência de fôlego, lençóis. Deixe as vírgulas de lado, escrevo para você não ler. Aprendo a dançar as palavras para que você transforme em notas. Movimente-se enquanto assumo essa porção de irracionalidades vermelhas e jogo em cima da mesa.

É preciso que uma felicidade esteja passando distraída e resolva ficar ao nos abraçarmos em sua frente. É preciso uma coisa quente desenhada na retina, um pouco de fumaça, uma violência sutil nos gestos. Que caia o meu vestido quando teus olhos descerem em meu corpo. 

Tomara, menino, que você caia. Em mim.

Comentários

  1. Poxa. Poxa, Jayam! Porque tu faz assim? Esse texto ficou tão legal, tão bonito, tão tudo, que acabei pegando ele pra mim mesmo sem que você tenha me dado.

    Roubei tuas palavras e me vesti delas na tentativa de conseguir viver assim, nessa ânsia que o teu texto passa.

    Ficou lindo. Um ótimo jeito de voltar ao blog, hein?

    Beijão!

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  2. Tão intenso e delicado.
    Saudades daqui. Preciso recuperar as leituras que perdi.

    Beijinho, MF.
    ×Palavras e Silêncio

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  3. E que o encanto aconteça.
    É bonito, sabe?

    Saudade daqui, ando ausente do meu cantinho, mas n consigo deixar de viajar nessa tua vibe, dona moça.

    Intimidadora (vulgo Bia, prazer :p)

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  4. Menina, o que foi isso que acabei de ler? Uau! Ficou um absurdo de bom. Precisei de um tempo pra recuperar o fôlego, e senti vontade de viver tudo isso, mas exatamente assim, como você escreveu.

    Você consegue escrever esse desejo e amor urgentes com toques leves e delicados como ninguém. E ainda deixar assim, perfeito. :)

    Ficou lindo, Jaya. Muito lindo. E deixou um gostinho de quero mais. Quero te ler pra sempre.

    Vários beijos.

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  5. Jaya, Jaya. Que texto mais LINDO menina! Você tem um jogo de cintura com as palavras que putz!
    Muito bom.
    O texto é grande, mas quando a gente vê está se perguntando: já?
    Estava com saudade daqui e o novo layout ficou uma lindeza só!
    Beijos :*

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  6. Nossa! Esse mereceu ser lido e relido. Tão bonito quanto os outros seus mas com um ar mais maduro e real, se é que isso é possível. Aquele real que dá pra mergulhar nas linhas, sentir o que as personagens sentem! Sem dúvidas, Jaya, você nasceu com o talento de fazer as outras pessoas sentirem com suas palavras. Obrigada por isso. É sempre uma honra vir aqui.

    Beijos, Bia.

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  7. É, tenho que me juntar ao coro. Que texto! Que intenso.

    Estava com saudade do novo, aqui.

    =)

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  8. Teus textos sempre me impulsionam, de uma forma muito bonita, e um tanto mágica, a querer saborear a vida desse jeitinho que você vai deixando cair suas letras. É como se fosse um fôlego a mais quando as coisas parecem meio sem sentido. É uma vontade de sair por aí, louca, querendo ser feliz. Exageradamente feliz.

    E aí tu me aparece com esses parágrafos cheios de ansiedade, desejos claros, vontades muito acentuadas. Fico querendo ser personagem principal dessas suas letras. Quem será que não fica, né?

    Eu quero mais é que tudo isso seja realidade. Porque ficar só imaginando, às vezes, é foda demais. Cansa.

    Olha, Jaya, eu vou te dar um murro. [Exercitando a minha meiguice].

    :*

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  9. Que encanto, me apaixonei perdidamente. É tão simples e mágico, tão intimista e verdadeiro, ingênuo até. Tão puro. Ando lendo seus posts por aqui, e tomara que a vida possa mesmo se converter em textos tão lindos como os seus.

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  10. Não sei bem porque insisto na tentativa de tecer algum comentário que seja fiel ao que eu sinto cada vez que uma palavra nova sua penetra na minha mente. Nunca consigo. Sempre esqueço o que queria dizer e fico com a mente vazia, cara de boba e suas palavras boiando nos meus olhos. É lindo, Jaya. Hipnotizante, eu diria.

    Beijos.

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  11. JAYA!
    Fiquei sem fôlego. Sério. Tive de parar ali no meio pra respirar.
    Por que você some assim? Escreve, escrever, nós precisamos.

    Beijo.

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  12. Tomara, menina, que suas palavras continuem caindo doces dos teus pensamentos, de você.
    Lindo texto, Jaya.

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  13. Eu já sabia que ia terminar de ler mais esse, sorrindo e sentindo uma vontade de mandar TODO MUNDO LER, PORQUE TÁ FODA. hahaha
    Sempre tento me conter, mas acontece toda vez que eu venho aqui. Sou sua fã, tomara que você não pare nunca de nos dar palavras doces de presente!

    :D

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  14. Ah, Dona Jaya, você como sempre me fazendo perder o fôlego. Uma delícia aqui, cara. Tá doce, tá ousado. Você encanta.

    Tão bom que a gente quer morar dentro dos seus textos e aí vem aquela angústia quando chega ao fim.

    Beijos, sua linda.

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  15. Que palavras tão lindas. Que desejos doces. Que pedidos leves. Li a frase que encerrou seu texto e escrevi uma linha a mais, mentalmente. Tomara, menino, que você caiba. Em mim.

    Uma vez li, pelos arquivos do Líricas, que você não se sentia confortável por acharem que você era sempre esse doce, quando em forma humana, não em forma de pequenas letras. Me identifiquei tanto com aquelas palavras que até hoje as guardo. É tão sua aquela frase e ao mesmo tempo tão minha, por me dizer tanto.

    Apenas continue escrevendo, como você faz, porque é lindo.

    Um beijo,
    Monique.

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  16. Adorei o lilás, a frescura... você despetalando as flores pensando nele...

    Adorei!

    Tomara que você fique.

    Beijo!
    :)

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  17. E se viesse você água, qualquer lágrima, a ti pediria: evapora amarra; evapora tristeza; cultiva jardim; semeia abraços; dissolve teu medo; desenha teus laços; de manhã lá bem cedo, ao acordar dentro de mim.

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  18. Jaya!

    Quando te vi lá, vim correndo pra cá. Que bom que você voltou! E trouxe um texto de tirar o fôlego pela riqueza na descrição dos detalhes. AMEI, como amo tudo o que você escreve. Tomara que ele caia em você e fique. Tomara.

    Sabe, Jaya, quando li o trecho sobre a felicidade distraída eu sorri, porque sempre vi a felicidade assim: uma pessoa distraída e sarcástica que passeia leve por aí, sem se preocupar com nada. Ri de quem a procura, insistentemente. Fica naquele que olha pra dentro e, sem querer, a encontra. Felicidade só diz o seu nome àquele que, distraído daquilo que é o conceito de amor, decide amar. Sei lá. Deve ser assim... Talvez ela "prefira as coisas irregulares", sem fôrma. Sem forma. como algumas vezes, eu também prefiro. (Amei isso de coisas irregulares!!!).

    Que você fique, Jaya! Porque tem um lugar que é só teu, aqui, nesse universo paralelo, chamado blogosfera.


    BEIJO!

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  19. humildemente apenas agradeço. Um beijo.

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  20. eu tava vindo só olhar pra ter certeza que não tinha nada novo, eu tinha uma reclamação prontinha colada no teu facebook.
    aí, jaya.
    aí você me deu um beijo/porrada tão grande que tudo tremeu por dentro. que eu fiquei mole, que eu fiquei biscoita no leite quente.
    queria dizer muitas coisas. mas não posso. você me exilou numa ilha de sentires muito intensos, muito longos, muitos distantes.
    dos desejos que eu finjo não ter, e latejam.

    baiana. <3

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  21. Confesso que fiquei surpresa por vc ter descoberto minha visita aqui. Mas, como conheço tao pouco esse mundo dos blogs, nao estranhei muito ter deixado meu rastro de alguma forma rs. Sempre te visitei e continuarei voltando sim. Eu que agradeço a visita.=)
    Beijos.

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  22. Jayet, que texto lindo, fiquei com vontade de mostrar pra todo mundo. Eu sempre digo pros meus amigos "minha irmã escreve as coisas mais lindas do mundo, vocês tem que ler" mas eu nunca mostro o blog pra eles por ciúmes (sou louca e egoísta KKKK).

    Um abraço, Sofia.

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  23. E eu senti cada palavra.

    Você é P-E-R-F-E-I-T-A

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  24. Com que maciez experimento leitura tão deliciosa quanto sedosa, sedutora, encantadora. Isso pra não dizer cheirosa.
    Cadinho RoCo

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  25. Tomara que Vc seja sempre assim: leve!

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  26. QUE BOM QUE VOCÊ VOLTOU !
    Não faça essas coisas minha flor, preciso desse acalanto que esses seu textos traz para o meu coração !

    Fico tão feliz quando vejo que comentou lá no meu cantinho :)

    Beijo !

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  27. Olá, de novo, Jaya.

    São muitos os "tomaras" do amor, não? É uma disputa, no mínimo, acirrada com os "será?" Eu tenho lidado muito com os "será?", ultimamente. Um nível mais avançado, mas ainda um mero "será?". Mas agora, te lendo, comecei a achar que a vida fica mais poética se tiver mais "tomaras". É mais lindo imaginar o sim do que admitir a possibilidade do não, eu acho.

    Só por curiosidade: então você gosta desse tipo específico de vestido com o qual suas palavras brincam? Ou só do sentimento de queda mesmo?

    E tomara que, dessa vez, eu dure bastante aqui na Blogosfera. Vamos tentar. rs

    Beijo!

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  28. Primeiro,

    Vinícius é um tarado! Hahahaha. Olha isso: "Só por curiosidade: então você gosta desse tipo específico de vestido com o qual suas palavras brincam? Ou só do sentimento de queda mesmo?"

    Segundo. Eu preciso registrar que hoje, depois de tanto tempo, eu senti sua essência de volta. Todas as palavras caíram muito bem. Em mim.

    Um beijo.

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  29. Quem deixou voces amarem a Jaya? :P

    Quando o sr. Jefferson Gonçalves veio aqui a Recife, ficamos lembrando um pouco das epocas douradas de blogs - ele me disse que mantinha contato com vc e uma afinidade incrivel. Por minha vez, respondi que nao tinha te "encontrado" muito ultimamente, mas sempre fui uma grande fã (tipo a ranger rosa), desde odiar os imitadores nos quais tropeço blogosfera afora, ate planejar um poster teu na parede do meu quarto...

    Pois bem. Voltei aqui e depois de um tempinho sem te ler, preciso dizer que: arrume ja uma foto de 20 megapixels para meu poster. Ja! Entendeu?

    Lou Salomé costumava dizer "Dentro da felicidade eu estou em casa". Andando pelos teus cenarios, posso parafraseá-la pra vc, trocando "felicidade" por BELEZA. por POESIA. por TODOAMORQUEHOUVERNESSAVIDA. Porque em se tratando disso tudo neguinha, vc é anfitriã. E é muito bom poder entrar aqui sem bater, se espreguiçar um pouco, talvez, quem sabe, ficar ate mais tarde. Faz um favor ? Nao perca isso, nunca nunca nunca nunquinha. Um beijo barulhento na pontinha do nariz... E perdoe a ausencia de acentos. Meu celular ta tosco.

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  30. O engraçado é que eu sei o caminho, ás vezes abro, leio por alto, mas nunca tinha parado fixamente. Não por falta de interesse, não por achar que não seria interessante. Mas, acredito que talvez por medo de ler verdades.Você as diz com tanta doçura e clareza que dói, mesmo de leve ou profundamente. Emociona, e como e muito. Loviu, baby.

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  31. Te ler sempre me traz boas sensações. A primeira é saudade. Saudade da nossa afinidade, das nossas inúmeras conversas. E guardo muitas coisas de ti Jaya, e a mais preciosa e que jamais vai sair do peito é a amizade. Sei que hoje falamos poucos, mas saiba que sinto uma estima enorme por ti. E foi cultivada num longo tempo, você sabe.

    A segunda é a paz ao te ler. Mesmo que você hoje escreva pouco, das vezes que te leio sempre alimento meu peito com luz. Uma luz sadia que se aninha no peito e me deixa bem, me deixa contente. Você pincela tão bem os sentimentos que o coração se exala em alegria. Este texto é outra prova do desarme que você causa em nossa alma. Você em palavras destrincha os nossos pedaços mais profundos, àqueles que estão há muito secos e rígidos. É como se te ler os amolecesse. É como se a membrana grossa que tapa a esperança se rachasse. E você é uma chave que destranca as nossas portas fechadas.

    Saboreei este texto, como que degustando o amor mais pleno que existe no mundo. Porque é algo que se eleva em desejos francos, em um querer que alicerça num peito florido e tão ansioso. As palavras não são escritas, parece que elas escapam pelos dedos e se pintam em cores repletas de amor, do amor que mora tão doce no teu coração.

    Tomara. Tomara que um dia eu te conheça. E assim eu te mostre o meu abraço mais bonito. Que guardei pra ti.

    Deixo-te flores.

    Beijo com imenso carinho.
    Te adoro minha amiga linda!

    =)

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  32. Que texto mais doce. Meu dia estava um tédio tão grande, e descobrir esses textos lindos foi como tomar uma dose forte de uma bebida muito boa. Melhorou meu ânimo, de verdade.
    Compartilho dessa mesma sensação que você descreveu, dessa vontade de dizer para as pessoas que o melhor que elas têm a nos oferecer é a cumplicidade e a atenção, sem desviar o foco. Foi mais ou menos isso que absorvi de seu texto.
    Só me resta desejar parabéns.

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  33. Menina, que saudade tua. Das tuas palavras, da nossa antiga troca de blogosfera.
    Como seus textos evoluíram! Eu, que não passeava pela web blogueira daqui ha um tempo, me impressionei.
    Mas a sua essência está aí também.
    Me alegrei.
    Beijoooos

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  34. Estou levando tuas palavras para passear no meu cantinho senhorita Jaya! :)

    http://jasonjrcajazeir.blogspot.com.br/search/label/...D%27outros...

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  35. livremente inspirado aqui:

    'Tomara que meu vestido caia
    quando seus olhos descerem
    em meu corpo.'
    E no instante
    que a noite engolir o último raio
    - entre sussuros-
    num tom que esconde ordens
    seus olhos cobiçosos
    me convidem denovo.

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